Bryan Ville Nome: Bryan Ville

Idade: Aparentemente 26

Em processo de criação.

Aguarde...

Fim de noite.

Postado por Jack Daniels terça-feira, 14 de abril de 2009

Quando a dor se torna suportável, eu olho ao redor procurando o maldito desgraçado q me fez voar pela janela. Morto. Merda, lá se vai minha vingança... Tento me levantar, ta difícil. Velho mole! Num quebrei nem um osso e não consigo me levantar!
O mecânico ta conversando com alguém. Um moleque. Se tiver 15 anos tem demais. Peço ajuda pra me levantar, o garoto hesita, mas vem. De pé eu vejo o lamina carregando um cara. Deve ser o confusão. Achei que ele tivesse morrido. Parece que a sorte não esta somente do meu lado essa noite. Os garotos brigam por causa do Tony ter sido morto. O lamina diz que tava faltando fazer certas perguntas. Eu reclamo por ter sido rápido demais. O bastardo me fez voar pela janela! Não fico muito no assunto, nem eles, logo passam a discutir sobre o que fazer com o menino. Eu dou a idéia de droga-lo... talvez tenha sido a imagem do meu filho, me deixou mole, ou talvez eu só esteja ficando velho e sentimental, o importante é que eu não queria matar a criança.
Fico sabendo que agente conseguiu dois endereços, um bar e uma ponte. No bar agente pegaria um cara com a mercadoria a ser vendida. O lamina volta a criticar a precipitação do mecânico, “quem ele vai pegar no bar? Ah é. Ele não pode falar. ELE TA MORTO!”. Heh. Foi engraçado. O mecânico responde com um gesto fálico. O menino ri. Pouco sábio da parte dele, ninguém ri de uma pessoa com uma arma, a não ser que você tenha uma arma melhor. E o lamina parece saber, burrice é premiada com bala.
Nós discutimos um pouco sobre a necessidade do tiro dado na cabeça do menino. Era a melhor solução sem duvida. O moleque viu tudo, tinha que morrer. To ficando velho mesmo, me preocupando por que um garoto morreu.
Voltamos pro carro, o punk que nos guiava não tava mais lá. Em compensação, o confusão tava tão quebrado que sentado ocupava mais espaço que o punk. Agente anda um pouco quando o mecânico resolve fazer os primeiros socorros. Tava na hora! Ta certo que na frente do confusão eu tava quase novo, mas porra! Ainda dói!!! A voz nos avisa que só temos meia hora até a hora da entrega. Era só o que tava faltando, eu sou baleado, esfaqueado, atacado com um taco, arremassado pela porra do parabrisa de um carro, e essa voz de merda vem me apressar na hora que resolvem
Nós conversamos sobre como entrar no bar. Estávamos coberto de sangue, suor e pólvora. A idéia que surge é um de nos entrar, o que mais parecer com um cara da gangue, avisar que a turma do Tony foi atacada e que agora ele iria dirigir.
Chegamos no bar, do lado de fora carros antigos e motos. Um neon pisca sobre a porta “Kily’s bar cabaret”. Eu sei que o plano era entrar só um, mas eu tava precisando de um trago. Começo a ir em direção ao bar, o mecânico me acompanha. Ele se mistura com uma escoria assistindo mulher espetacular que faz um strip no palco. Hmpf. O dono desse bar deve ser muito rico, fazer uma mulher daquelas é muito caro, e se ela nasceu daquele jeito, ele é um cara de sorte. Eu me dirijo ao balcão, não sem antes olhar pra dançarina de novo.
O confusão começa a parte dele do plano, grita no meio do bar que os caras foram atacados, e que os atacantes estão vindo pro bar. Face-palm. Eu pensei que ele fosse procurar o cara da entrega, não criar confusão no meio do bar. Merda, velho burro. Com um nome desses eu devia ter me tocado antes. Lá se vai meu trago. Timing, esses jovens de hoje tem q estudar timing!
Eu tento procurar alguém suspeito no meio da multidão que sai do bar apavorada. Vejo um cara estranho, ruivo, vestindo roupas chamativas demais, óculos escuros numa casa escura e cheia de mulheres peladas. No meu tempo, agente sabia aproveitar uma boa nudez, afinal o objetivo de marcar um encontro de negócios numa casa de meninas acessíveis é unir o útil ao agradável. Ele sai carregando uma valise de metal. Tem que ser nosso homem.
Eu aviso pro lamina que ele esta saindo, como ele esta vestido espero que ele consiga intercepta-lo. Enquanto isso tento confirmar a identidade do cara com uma garçonete. Não deu em nada. Essas garçonetes debares de strip. No meu tempo, elas tinham q saber tudo sobre os clientes pra poder maximizar o lucro, agora a mulher não sabe dizer nem o que o cara pediu. Ambição é o que falta nessa geração. Eu vou pra fora do bar.
Do lado de fora, o lamina ta segurando apontando uma arma pro cara, e já se apoderou da valise. Ótimo. Uma multidão sai dum bar com medo pra encontrar um cara coberto de sangue, apontando uma arma pra um palhaço. Suave. Discreto. Não fosse a multidão olhando, ninguém teria reparado.
“Jhony meu amigo!” e me apoio nele. Algo precisava ser feito, se eu fingisse ser amigo dele talvez os passantes não dessem importância. Aproveito que estou tão perto dele e revisto ele atrás de armas. Um disparador de agulhas. Porra. Uma merda de um disparador de agulhas! Se vai andar armado anda armado feito homem porra! Usar arma de costureira! Essa geração de marginais ta perdida mesmo.
Ele ta sem óculos, e parece muito tranqüilo. Olho de novo, ele ta drogado. Dentro do carro, ele faz comentários perdidos, diz que ele vai vender os planos pra yakuza. Se eu tivesse conseguido parar o carro do Tony nós não teríamos problemas em ir buscar o dinheiro da yakuza também. Nosso contratante faz uma copia do DVD. Eu pergunto se ele tem um DVD do Sydney Magal. O plano seria entregar o Sydney no lugar dos planos certos. Ele tem um DVD falso preparado. O desgraçado. Ele afirmou depois que o resto do nosso pagamento sairia dos bolsos dos japoneses.
Eu não tenho nada contra sacanear os japas. Serio. Nada contra mesmo. Eu não gosto é de ser enganado com uma promessa de pagamento que envolve sacanear uma das mais respeitadas organizações criminosas dos últimos 600 anos. Da ultima vez que eu lidei com a yakuza todos os meus colegas acabaram mortos. Eu até queria dizer que foi por isso que eu perdi os braços, mas não foi nada tão heróico.
Na ponte, que chegamos atrasados, os kobuns já estavam do lado de fora do carro deles, havia um velho dentro do carro.velho! olha quem ta chamando quem de velho! O cara ta num carro bom, tem subordinados e eu to num fusca fudido com 3 garotos que são meus parceiros de trabalho. Isso é que é uma vida de merda.
A negociação se da sem problemas. Agente entrega um disco falso com uns papeis quaisquer e eles nos entregam o dinheiro. Perfeito. Até que agente entra no carro, e vem o som. Parecia que alguemtinha atiradop no microfone no meio do “Rock the earth 2030”. O motorista da yakuza morreu com as mãos no volante. BAAAMM! Outro tiro e um dos caras que foram pegar o dinheiro cai. Nós não ficamos para ver o terceiro tiro. Agente tinha ido pra morte certa com a merda da yakuza! Eu espero que todos eles tenham morrido e que ninguém venha atrás da gente. Depois resta o problema do jhony. Ele não pode sair vivo, ele viu agente, e se a yakuza pegar ele agente ta lascado. Eu tento fzzr um movimento pra pegar ele, mas ele é chutado pra fora do carro pelo mecânico. Ele leva também uma arma e atira na gente. Aparentemente ele roubou a arma de algum dos moleques.
Voltamos pro armazém, temos de devolver o equipamento que nos foi dado. É uma pena me livrar daquela arma. É uma boa arma. Mas tudo bem. Voltamos pro carrinho elétrico. O mecânico negocia o fusca com a voz, e acaba ficando com ele. Garoto esperto. Só tem uma gangue e a YAKUZA atrás daquele carro, sem falar na porra que tava atirando na gente, na ponte.
Voltamos pra cidade, peço pro lamina me deixar perto de um hospital. Ficando velho mesmo. Nos bom tempos, eu teria ido gastar o dinheiro do trabalho. Agora, to indo me recuperar depois de uma noitizinha de trabalho.
Pelo menos, eu voltei 3000 dolares mais rico. deve da pra segurar ate a semana que vem.

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