Bryan Ville Nome: Bryan Ville

Idade: Aparentemente 26

Em processo de criação.

Aguarde...

A casa

Postado por Jack Daniels quarta-feira, 1 de abril de 2009

Dor. A única palavra q vem na minha cabeça agora. Uma maldita dor no meu abdômen. Velho inútil, no meu tempo eles não teriam chance de chegar perto de mim. A voz fala alguma coisa de um ajudante. Merda. O carro ta lotado porra! O mecânico dirigindo, o lamina no banco da frente, e eu deitado no banco de trás.
Chegamos na esquina no endereço que o cara deu. É uma casa grande. Tem pelo menos uma câmera de segurança e cachorros, de acordo com o mecânico. O tal ajudante chega, me forçando a me levantar. Dor. Agente planeja o melhor jeito de entrar na casa. Minha idéia é recusada por que demoraria muito tempo. Esses moleques querem tudo na hora, nem um deles tem paciência. Resolver jogar carne pros cachorros, o mecânico quem vai comprar a carne, peço pra ele me trazer uma cerveja, só pra ajudar com a dor. 
De volta pra casa, o mecânico joga a carne num lado do muro e nós nos preparamos para pular do outro. O lamina ajuda a mim e ao cara novo a pular o muro. Até agora sem problemas, os cachorros parecem estar ocupados, e os caras não perceberam nossa presença. Até que o lamina tentou pular o muro. Tão discreto quanto um elefante pintado de rosa! Acho que ele derrubou um pedaço do muro!
Movimentação do lado de dentro da casa, as luzes se apagam. Eu corro pra janela. A primeira coisa que me passa pela cabeça é tentar pular pela janela. Mas eu já não tenho vinte anos, não sei se eu conseguiria me livrar de todos eles sozinho. Tento dar a volta na casa, vejo que o cara novo – que foi apresentado como confusão – ainda tentou disparar pela janela, o lamina ta brigando com o muro. Deve ter outra janela pelo outro lado da casa.
Encontro minha entrada, tento entrar silenciosamente por ela, contando com a distração que o confusão e o lamina tão fazendo na outra janela, mas um deles me nota. A sala ta escura, eu consigo ver três deles. Um no cantinho da sala, se cagando de medo, um num sofá, e o outro na janela atirando pra fora. O cara do sofá foi o q me notou. Eu tenho que ser rápido, corro pra cima do cara no canto. Ele atira em mim, mas erra. Velho sortudo. Imobilizo o da ponta e o uso como escudo contra os outros dois caras. Não achei que eles fossem matar os próprios amigos. O desgraçado do sofá acertou um tiro em cheio nos peitos do meu refém, eu já tinha quebrado a traquéia dele, mas ele ainda tava vivo. Menos mal, agora pelo menos ele para de se contorcer. 
2 tiros. É o que eu preciso. Os moleques caem mortos, mas eu n fui rápido o suficiente, um deles acertou dois tiros no meu braço. Minha prótese é resistente. Mas vai custar caro pra concertar os arranhões. Velho lento, podia ter evitado esse prejuízo. Quando todos os punks dessa sala estavam mortos, o confusão entrou pela porta da frente. Ele fedia a cachorro morto. Nós encontramos um corredor, do outro lado os defensores montaram uma barricada e estavam atirando em nós. Eu pego outro corpo pra servir de escudo, e entro num cômodo que esta com a luz acesa no meio do corredor.
Acertam um tiro no corpo que eu to carregando, um facão passa do lado da minha cabeça. Eu me viro e vejo um cara grande. Me fez lembrar do Ganso, um antigo companheiro de treinamento do academia do mestre Parr, não podia matar um cara desses com uma arma, seria desonroso demais. Com sorte, ele era tão burro quanto Famoso Ganso. Enquanto tiros passavam no corredor, eu finto um movimento para esquerda. Ele tenta se antecipar, e perde um pouco do equilíbrio. Enquanto ele tenta se recuperar, o confusão entra na sala e esbarra em mim. Vê o grandalhão e mete uma bala na cabeça dele. Desgraçado,ele era meu! Ninguem mais respeita os mais velhos! Ou pelo menos a ordem de chegada!
Do lado de fora, os tiros pararam. O que da pra escutar são gritos de dor, o próprio confusão parece ta muito mal. Pelo fone agente escuta o lamina interrogando alguém. Não presto muita atenção to precisando de álcool. O cansaço e a dor batem de uma vez quando a adrenalina passa. Encontro a cozinha, um dos caras ta tentando fugir pela janela. Pergunto pra ele onde eles guardam o álcool. Tenho cuidado pra não esmagar o pescoço do garoto. Vodka. Eles só tem vodka. No meu tempo agente sabia o que era bom... Velho mestre Parr sempre dizia que uma bebida que não teve pelo menos 8 anos de preparo, não pode prestar.
Depois de algumas perguntas, algumas ameaças e algumas promessas, o cara diz que a turma dele tinha sido contratada só como entregadores, que o líder tinha ido se encontrar com os outros numa quadra e que ele nos levaria lá, se ele não fosse morto. Antes de sair eu consigo umas bolinhas de speed Ball... talvez eu consiga algum lucro com isso depois. 
Voltamos pro carro... já não da mais pra me deitar, o carro ta ficando cada vez mais lotado. Logo logo agente vai ter que roubar uma van.

2 comentários
  1. Pig Said,

    uahuahua
    Roubar uma van =D
    e olha que o fusca não é um carro pequeno pra época...
    Melhor parte: "desgraçado,ele era meu! Ninguem mais respeita os mais velhos! Ou pelo menos a ordem de chegada!

    Posted on 1 de abril de 2009 às 17:23

     
  2. Bryan Ville Said,

    muitooo bom... agora falta +2, hisotoria

    Posted on 1 de abril de 2009 às 20:27

     

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